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edgar allan poe a queda da casa de usher e outros contos georg trakl poesia katherine mansfield contos poetas da primeira grande guerra antologia leon tolstoi a morte de ivan ilitch jack london contos rainer maria rilke cartas a um jovem poeta catulo o livro de catulo de verona fernando pessoa o banqueiro anarquista franz kafka carta ao pai xavier zarco variações sobre tema de vítor matos e sá: invenção de eros

NOVOS TÍTULOS DISPONÍVEIS

Estarão disponíveis a partir da segunda semana de Março estas cinco novas publicações.

xavier zarco

variações sobre tema de vítor matos e sá:-
invenção de eros
---edium editores
------setembro 2007
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A edium editores tem o prazer de anunciar a edição em livro (Setembro 2007) da obra poética de Xavier Zarco “Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros”. Este trabalho, consagrado em 2007 com o prémio de poesia Vítor Matos e Sá, instituído pelo Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, evolui em torno de excertos, como o título indica, do poema magno de Vítor Matos e Sá, Invenção de Eros.
Prefácio à obra de José Félix.

3 contos de jack london

Jack London, 1876-1916 3 contos de Jack London edium editores, Setembro 2007 John Griffith London, que todos conhecemos como Jack London, foi um dos vultos mais peculiares da literatura universal. A expressão “a realidade supera por vezes a ficção” é seguramente a mais ajustada para se referir a vida deste autor. Sem embargo da sua prodigiosa qualidade literária a grande novela de Jack London foi sem dúvida a sua própria vida. Nesta edição, a edium traz até si três contos de London: o mundialmente aclamado “To Build a Fire” na segunda versão de 1908, “The Law of Life” as meditações velho índio de Klondike confrontado com a inevitabilidade do destino e “The unexpected” outro conto saído da colectânea “Tales of the North”.
Nascido na dura S. Francisco dos finais do século XIX, passou os primeiros anos da sua vida entre embarcadiços e garimpeiros. Com eles viveu as suas primeiras aventuras quando, ainda adolescente, abandonou a sua cidade de Oakland, onde vivia humildemente com a família. Durante praticamente cinco anos, Jack London trabalhou em quase todos os imagináveis ofícios: foi pedreiro, assalariado agrícola, pescador tendo inclusive servido num barco de guarda costeira perseguindo os mesmos pescadores furtivos de ostras, outrora companheiros de embarque.
Após este período sob duras condições de vida London chegou à conclusão de que o seu futuro carecia de perspectivas. Por isso, com dezanove anos, Jack London decidiu ir estudar. Procurava riqueza e para lográ-lo tinha um plano: iria ser escritor.
Entre todos os que o conheciam, London desfrutava da fama de ser um indivíduo tremendamente activo e empreendedor; não foi pois com surpresa que os seus contos começaram a granjear um certo êxito quando publicados nos diários locais. Mas Jack London era também um homem ambicioso e sabia que nenhum modesto autor local havia ganho muito dinheiro. Por isso, para conseguir material para os relatos que lhe abririam as portas da fama, juntou-se às expedições à pesquisa de ouro que partiam para o Alaska.
A partir de 1897 a revista Overland Monthly iniciou a publicação de uma série de contos sobre as selvagens terras do norte que, por fim, haveriam de fazer de London um autor famoso. Pouco depois chegariam novelas como "The Call of the Wild" (1903) o "White Fang" (1906) que viriam a consagrá-lo literariamente e como uma das personagens mais populares do seu tempo.
A morte encontrá-lo-ia cedo (Jack London tinha 40 anos) e envolta em algum mistério. Viveu os seus últimos anos num rancho que havia adquirido na Califórnia, padecendo de um deficiência renal que o atormentava. Fazia uso da morfina para superar as dores mas, ainda hoje, se discute se a dose fatal que ministrou seria acidental ou suicídio, pois este era tema recorrente nos seus últimos escritos.

carta ao pai - franz kafka

Carta ao Pai
-------------- Franz Kafka edium editores
------------------Setembro 2007
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Entre 10 e 19 de Setembro de 1919, Franz Kafka, então com 36 anos, escreveu uma longa carta (mais de 100 páginas manuscritas) a seu pai, Hermann Kafka, em que manifestava o seu profundo pesar pelo difícil e intransponível muro que se criara entre ambos. Nestas páginas revela-se um Kafka homem, um Kafka filho e um Kafka escritor numa só figura, que já despojada de quaisquer esperanças, põe a nu a sua mágoa face a um pai autoritário, tirânico e asfixiante, num pungente desabafo, entre o ódio e a admiração reprimida. Procurando de uma vez por todas explicar os seus silêncios, impostos pela angústia da situação, Kafka revive os tempos de meninice atormentados por os medos, fantasmas, de um pai inacessível, distante e hostil, e de uma infância sem amor, castradora da sua auto-estima. Com o desabafo, encontra assim, finalmente, a paz de espírito. Ironicamente essa carta nunca chegou às mãos do pai. Na incapacidade de o fazer pessoalmente, Kafka entregá-la-ia a sua mãe que, depois de lê-la, decidiu não entregá-la ao marido. Este livro, obra sublime da literatura mundial, é simultaneamente um desmontar da alma humana e um objecto de reflexão sobre o relacionamento entre pais e filhos. Esta edição da edium inclui reproduções fac-similadas de algumas páginas da carta bem como um glossário e notas explicativas do contexto de certas passagens.

o banqueiro anarquista - fernando pessoa

“A teoria anarquista, a verdadeira teoria anarquista, é só uma. Tenho a que sempre tive, desde que me tornei anarquista.” Fernando Pessoa

O Banqueiro Anarquista Fernando Pessoa
Lançamento edium editores
Setembro 2007
Entre o monólogo e o relato, este conto foi publicado no primeiro número da Revista Contemporânea (Maio 1922) e discorre sobre a ironia do ideário anarquista. Desenvolve-se em torno dos relatos do protagonista – um banqueiro, especulador e usurário – a um seu amigo, onde ele explica os seus inícios em organizações políticas, critica os seus antigos correligionários por não passarem além da teoria e exerce um particular anarquismo assente em sofismas e argumentos, dispostos de uma maneira inteligente mas ardilosa. Agudo, irónico e incisivo Pessoa, num estilo a que ele próprio se refere como “sátiro-dialéctico”, muito próximo de do absurdo, propõe-nos um exercício retórico: Como um banqueiro é anarquista, e como um anarquista acaba por ser banqueiro sem se atraiçoar?

antologia poética PRIMEIRA GRANDE GUERRA

Grande Guerra, 1914-1918. O mundo, desde a Europa ao Pacífico viveu um dos mais sangrentos períodos da história. Mais de 9 milhões de soldados mortos, outros tantos civis. A guerra de trincheira, como muitos apelidaram, foi o cenário trágico de muitos dos mais belos poemas jamais escritos. Muitos dos que os escreveram a tinta e sangue, por lá morreram, outros, poucos, sobreviveram, mas as marcas do sofrimento ficariam para sempre, num permanente ribombar.
Em Outubro a edium editores trará até si a mais completa antologia poética da guerra já publicada em Portugal. Um estudo de 2 anos sobre a vida, a poesia, o sofrimento de homens que a história literária viria a consagrar, Rupert Brooke, Isaac Rosenberg, Charles Sorley, Wilfried Owen, Sigfried Sasson, Robert Graves etc., mas de outros também, cujos poemas, resgatados dos bolsos, ainda manchados a sangue, ficariam como último testemunho de um futuro perdido.

georg trakl

Poesia de Georg Trakl
edição comentada e anotada
edium editores - Setembro de 2007
Uma aura incontornável envolve o nome de Georg Trakl, um poeta intenso, pleno de originalidade. Ao entrar na idade adulta, Trakl viveu um convulsionado período da história em que a sociedade se desintegrou espírita e socialmente (primeira grande guerra) e durante a qual todos os valores e percepções tenderam a ficar subsumidos por generalizadas angústias e exaltações. A sua fugaz passagem pela vida (suicidou-se com 27 anos) terminou num hospital psiquiátrico em Cracóvia. Era a sua segunda tentativa de suicídio. Experimentou finalmente a morte de tantas mortes que testemunhara em Grodek. Sobre a sua poesia disse Rilke, "a poesia de Trakl é um objecto de existência divina para mim... o mais comovedor dos lamentos perante um mundo imperfeito".

a morte de ivan ilitch - leon tolstoi

Por muitos considerada a mais bela novela jamais escrita A Morte de Ivan Ilitch publicada em 1886, retrata com uma aguda profundidade o tema da morte e o sentido da vida, personalizada em Ivan Ilitch, um juiz russo que na antecâmara da morte faz uma reflexão profunda sobre todas as etapas da sua vida desvendando-se a si próprio. A edium editores traz em Setembro até si esta obra essencial, com tradução de Luís Varela Pinto.

edgar allan poe

Lançamento – Setembro de 2007
Edgar Allan Poe A Queda da Casa de Usher e outros contos
A Queda da Casa de Usher, Ligeia, O Poço e o Pêndulo e A Máscara da Morte Vermelha. Trad. Luís Varela Pinto.

Não será exagerado admitir que Poe, pela sua produção literária, abriu as portas da arte século XX, que todos nós gostamos de chamar arte moderna. Os franceses gostam de conceder este privilégio a Balzac, os alemães a Goethe; e, não me custa admitir, alguma razão, de acordo com ponto de vista que se adopte. No entanto, e no que se refere à disposição natural do ser humano, nenhuma outra sensibilidade investe tão profundamente na psicologia do indivíduo moderno característico dos finais do século como Poe. Ele foi o primeiro daqueles tão caracteristicamente desdobrados, daqueles cuja natureza bifurcada, de espírito metade razão metade sentimento, que caracterizaram toda a problemática que envolveu a criação literária dessa época.
Arthur Moeller van den Bruck (1876/1925) ensaísta alemão

katherine mansfield

Katherine Mansfield (1888/1923) está considerada como uma das figuras literárias mais expressivas da narrativa breve do período modernista. Os seus contos, plenos de carga poética, são simultaneamente delicados e irónicos. Caracterizam-se por uma subtil sensibilidade para captar as emoções, os estados de alma, e revelam conflitos internos que os personagens têm de afrontar para resolver. O seu estilo foi muito influenciado por o escritor russo Tchekov. Esta edição da edium, que inclui três dos seus contos extraídos da colectânea “The Garden Party” (1922): Desconhecido, Casamento à la Mode e Uma Família Ideal, tem tradução de Luís Varela Pinto e estará disponível a partir de Setembro. Prevista para Dezembro próximo está a publicação do que é, porventura, o seu mais consagrado trabalho, “Bliss”.